"A vida é de quem se atreve a viver".


Os estudantes lutam por todos nós
"Pelo direito de não ter direitos"?

Maria Lúcia de Moura -

Essa frase exibida nas passeatas dos golpistas, aos olhos de quem tem um pingo de discernimento, era uma mostra do desvario dos participantes daquele movimento.

Hoje, mostra que, mais do que um sintoma de demência, era o anúncio do projeto de país que viria pelas mãos de corruptos, racistas, misóginos, de vendilhões da pátria que tomaram o Brasil de assalto.

Assim é que pessoas entram na universidade pública pelo sistema de cotas, mas apoiam o golpe de Estado que a vida inteligente mundial repudia e denuncia. Os medíocres, por sua vez, aceitam explicitamente ou ficam calados.

Os golpistas estão promovendo uma grande farra com o dinheiro público, destruindo direitos conquistados em mais de 50 anos de lutas, conspirando para vender todo o patrimônio coletivo do povo, até a água, mas há os que não querem enxergar que estão no mesmo barco agora chamado Brazil das grandes corporações internacionais.

Pensam esses incautos, do fundo de suas mentes egoístas, de sua insensibilidade, de sua falta de conhecimento de História, que as medidas de destruição da cultura, do patrimônio, de princípios, da saúde, da educação, de conquistas de um povo não os afetarão ou às suas famílias.

Não satisfeitas com o papel lamentável de sua atuação, a classe média brasileira vem agora falar do "direito de não ter os estudos interrompidos" com os cortes do governo ilegítimo de Michel Temer.

São indivíduos que a cada dia se entorpecem lendo revistas como Veja e assistindo à TV Globo.

Prestem atenção, projetinhos mal acabados de fascistas: os estudantes brasileiros são o segmento social mais importante a defender uma escola cidadã, crítica e competente para os filhos da classe trabalhadora.

São eles que estão tentando impedir que as escolas públicas voltem a funcionar para apenas formar mão de obra barata para obedecer, ser submissa e inculta.

São os estudantes que estão tentando impedir que se acabe com o ensino público no Brasil, transformando as escolas em currais de adestramento, sem pensamento crítico.

Os estudantes estão ocupando escolas, justamente, para terem aulas e magistério de qualidade.

Burrice tem limite, falta de caráter, também!!!

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