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Germana: “É preciso criatividade diante dos cortes orçamentários que o atual governo federal impôs às Universidades Federais e às suas editoras".
Os novos desafios da Editora UnB

Inês Ulhôa -

A diretora da Editora UnB, Germana Henriques Pereira, apresentou a ampliação e inovação da política editorial para colocar a instituição em posição de destaque em âmbito nacional e internacional.

Durante participação na mesa de debates “Redes de Internacionalização”, na I Feira de Internacionalização da UnB, em 22 de agosto, Germana afirmou que para construir essas novas ações “é preciso criatividade diante dos cortes orçamentários que o atual governo federal impôs às Universidades Federais e, consequentemente, às editoras universitárias”. 

Dentro desse cenário, Germana ressaltou a “perseverança para que o lugar de destaque que a Editora UnB já conquistou em seus 55 anos não se perca no disputado mercado editorial”.

A nova política editorial anunciada e a nova gestão visam driblar as questões burocráticas e financeiras, aproveitando as oportunidades para prosseguir na sua missão de difundir o conhecimento e fazer crer que a leitura é instrumento valioso de transformação. 

"Apesar dos revezes, torna-se primordial, para a sobrevivência da Editora UnB, privilegiar certas ações que sejam democráticas e que possibilitem a sua autonomia administrativa e financeira”, ressaltou Germana Henriques.

A diretora destacou a parceria com a Associação das Editoras Universitárias (ABEU), que facilita a participação das Editoras Universitárias em salões e feiras nacionais e internacionais. Outra ação destacada é o investimento em coedições com editoras internacionais. E para fazer com que a Editora UnB alcance a América Latina e outros continentes, a meta a ser atingida é a tradução de obras. "Queremos nossas obras traduzidas", ressaltou a diretora.

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