"A vida é de quem se atreve a viver".


O jornalista Bartolomeu Rodrigues assume Secretaria de Cultura do DF com espírito conciliador. Os desafios são enormes.
Ibaneis convoca Bartolomeu para o lugar de Adão Cândido

Romário Schettino –

Mal terminava a quinta-feira (19/12) e o governador Ibaneis Rocha (MDB) já tinha o nome para substituir Adão Cândido na Secretaria de Cultura e Economia Criativa: jornalista Bartolomeu Rodrigues.

Também conhecido no meio jornalístico como Bartô, o novo secretário disse à imprensa que se sentiu “convocado” pra a missão. Ele é amigo de longa data do emedebista e está disposto a ajudar a por um fim à guerra que se estabeleceu entre o governador Ibaneis Rocha e os artistas e produtores culturais da cidade.

Bartô, que foi presidente do Sindicato dos Jornalistas do DF (1989-1992), disse ao Correio Braziliense que aceitou o convite do governador Ibaneis “pela minha relação e pela proximidade com ele, não tive chance de fugir da luta. Me identifico muito com a cidade e espero dar minha contribuição e fazer um trabalho em sintonia com os movimentos artísticos. Estarei pronto para colaborar no que for necessário".

Pernambucano de Serra Talhada, Bartolomeu acompanhou Ibaneis no decorrer da campanha e colaborou com o plano de governo. Bartô disse ao CB que sabe o que Ibaneis “pensa para a cultura”.

Ao site Metrópoles, o novo secretário afirmou que aproveitará o fim de ano para conhecer a pasta e ouvir todos os setores com espírito conciliador. “Chego com humildade, espero corresponder à expectativa e disposto a trabalhar pela cultura da cidade que me acolheu”, ressaltou.

O jornalista Bartô, além de ter trabalhado em veículos como o Jornal de Brasília, Correio Braziliense, O Estado de S. Paulo, O Globo, foi assessor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). É também escritor. Em 2013 publicou “3 Contos de Réis” (foto, abaixo), livro que reúne, em Edição do Autor, os contos: “Laje dos Gatos”; “A Invasão dos Sapos” e “Se Eu Morrer, Você Vai Ficar Triste?”, com ilustrações de Jader de Melo (165 páginas).

A missão de Bartô não é fácil, mas se seu espírito conciliador puder prevalecer e for produtivo, a cultura brasiliense pode sair do marasmo em que se encontra.

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