Nosso herói Teotônio acompanhou a equipe que documentou o eclipse de 1919 em Sobral para comprovar a Teoria da Relatividade
O dia em que Teotônio do Prado matou um amigo da peste

Antônio Carlos Queiroz (ACQ) –

Diz que era na véspera do eclipse de 1919, em Sobral, Ceará. Sem poder dar fé, vendo a piaba pelo preço que paguei.

Uma equipe do Real Observatório de Greenwich estava na cidade pra fotografar o eclipse total do Sol e as estrelas em volta do astro-rei. Depois eles iriam comparar essas fotos com outras tiradas da mesma região do céu, na constelação de Touro, sem a presença do Sol, pra ver se as estrelas tinham mudado as suas posições relativas. Se tivessem se arredado, pimba!, os astrônomos demonstravam que a luz se enverga quando passa pelo campo gravitacional do Sol. Eles queriam tirar a prova da teoria do Alberto Einstein, aquele físico de cabelo assaranhado que ficou famoso mostrando a língua e servindo de modelo para os Rolling Stones e o Gene Simmons do Kiss.

Nessa ingresia estava metido o Teotônio do Prado, cabra comum, nem alto nem baixo, sem graça, coitado, mas que diziam ser tão valente que metia medo nas pessoas. Mais nos ricos que nos pobres, porque há poucos meses ele tinha matado o prefeito de Palma, o antigo nome de Coreaú, cidadezinha distante seis léguas de Sobral. O zé-povinho o considerava um herói, com razão. O estranho é que ele estava ali, solto, faceiro, solícito e conversador.

O Prado fazia parte da comissão da prefeitura de Sobral encarregada de recepcionar os cientistas do eclipse. Como arranhava um pouco de inglês, foi encarregado de ajudar o Arthur Almeida, intérprete dos líderes da expedição, o irlandês Andrew Crommelin, e o inglês Charles Davidson, esse, um sujeito engraçado, de bigode e oclinhos. Além de intermediar as conversas dos gringos, o Prado dava uma mão na montagem dos dois telescópios e outros equipamentos no Jockey Clube. Ele também fazia curativos nos machucados da turma e providenciava remédios para quem tinha febre ou dor de cabeça. 

Protuberância - Como todo mundo sabe, o dia amanheceu nublado em Sobral no dia 29 de maio de 1919, mas perto das 9h o vento esparramou as nuvens e bem na hora do evento os britânicos puderam tirar 19 fotografias num telescópio e oito no outro. Numa delas, a corona do Sol aparece magnífica. E nela se vê também uma protuberância se ejetando do disco, com alcance de mais de 500 mil quilômetros de largura e 142 mil quilômetros de altura. Menino, parece um tamanduá... dos grandes!

Depois do eclipse, Crommelin e Davidson viajaram até Belém do Pará, mas em meados de julho voltaram a Sobral para fotografar as estrelas no mesmo trecho do apagão. Como todo mundo sabe, a experiência do Ceará comprovou a Teoria da Relatividade Geral e com isso o próprio Einstein virou uma estrela. Seis anos depois, passando pelo Rio de Janeiro, o linguarudo escreveu, sem nenhuma modéstia, a seguinte frase: “A questão que brotou na minha cabeça foi respondida pelo ensolarado céu do Brasil”!

Pois em julho o Teotônio do Prado estava de novo no Jockey Clube, ajudando o tradutor Arthur Almeida na assistência aos britânicos. Ele estava orgulhoso de deixar as digitais no segundo capítulo daquele evento de repercussão universal. Dessa vez, com mais tempo, pôde conversar longamente com o Arthur. Esse, se coçando de curiosidade, quis saber o motivo da fama de braveza do Prado e esclarecer o mistério. Ô, Prado, você mata um prefeito mas fica livre, pimpão, respeitado, benquisto por todo mundo.  Como é possível, homem, me conte aí a sua história!

Vapor Ceará – Os dois foram pro boteco do Joca e o Prado contou. Disse que no final de setembro do ano anterior tinha viajado pra Natal, Rio Grande do Norte, mode fazer um curso em sua especialidade, farmácia. Era o único farmacêutico de Coreaú. Passando por Fortaleza, se encontrou com o prefeito da cidade, o coronel Francisco Portela de Carvalho, que tinha acabado de chegar do Rio de Janeiro pelo vapor Ceará.

Arthur, eu dei um abraço no coronel Chico, vi que ele estava meio quente e tinha uma tossinha. Eu disse a ele, se cuide, homem, que isso pode virar pneumonia. Ele riu e falou que não era nada. Deve ser uma alergia ou um resfriadinho, Totonho. E lá fui eu pra Natal. Quando cheguei, rapaz, eu estava com febre e tossindo. Vixe Maria, que peste era aquela? Corri até uma farmácia, pedi um xarope, um vidro de aspirinas, e fui pro hotel. Mais tarde a coisa piorou. Eu estava com 40 graus! Peguei um carro de praça e fui até a casa de um médico amigo meu. Ele me examinou e disse que eu estava com o pulmão carregado, que só podia ser pneumonia, e que era conveniente eu ser internado imediatamente. Arthur, seu moço, foi uma calamidade! Eu fiquei duas semanas no hospital, entre a vida e a morte! Nos últimos dias, bem melhor, testemunhei magotes de gente chegando ali com aquela gripe.

O Arthur interrompeu a conversa pra pedir uma cerveja. E relatou que ele mesmo tinha escapado da gripe que devastou o Rio de Janeiro porque, por sorte, tinha viajado no início de setembro para a fazenda de um tio nos fundos de Parati. Quando soube do salseiro, resolveu ficar por lá, quieto. A cerveja chegou e o papo rolou de novo. 

Daí, Arthur, eu fui pro hotel e fiquei lá mais uma semana quase. Mandei um  telegrama pra avisar a família que eu estava bem, e pedi pra todo mundo ficar em casa para evitar o contágio. Quando eu me internei, soube que a gripe já tinha chegado em Coreaú a todo vapor. Duas semanas depois, o povo de lá estava no desespero. Danou-se! O que eu podia fazer? Pensei, pensei… Muita coisa, seu Prado! Você é farmacêutico, pode ajudar o Dr. Josias a combater a praga! O Dr. Josias é o médico da cidade.

Daí você arrumou a mala e picou a mula?

Nada de visitas - Não imediatamente. Eu precisava saber direito o que fazer. Justamente naqueles dias, o jornal A República começou a dar notícias da gripe, com as recomendações dos médicos e das autoridades. Entre elas, evitar aglomerações, principalmente à noite; não fazer visitas; tomar cuidados higiênicos com o nariz e a garganta; fazer inalações de vaselina mentolada, gargarejos com água e sal, com água iodada, com ácido cítrico, tanino e infusões contendo tanino, como folhas de goiabeira e outras; tomar como preventivo sal de quinino, nas doses de 25 a 50 centigramas por dia, e de preferência no momento das refeições; evitar toda fadiga ou excesso físico; mandar o doente para a cama logo nos primeiros sintomas, afastando o condenado dos contágios e de qualquer visita; evitar as causas de resfriamento para os sãos, os doentes e os convalescentes; e aplicar todos esses cuidados, com rigor redobrado, às pessoas idosas.

Rapaz, que lista enorme, caramba. Você decorou?

De cor e salteado! Aproveitei aqueles dias para estudar o assunto, né! E antes de voltar, comprei um grande estoque de remédios – Arsênico composto iodado, para prostração e coriza; Gelsemium, para febre com grande abatimento; Acônito, para febre alta e ansiedade; Eupatorium, para dores no corpo, pernas e costas; Bryonia, para o tifo pulmonar com catarro na pleura; Rhus, para dores reumáticas; Antimonium iod, para bronquite com expectoração; Antimonium tart 30, para bronco-pneumonia; Phosporus 30, também para bronco-pneumonia; Cuprum ars, para o tifo gastro-intestinal; Quininum ars para a convalescença. Dias depois eu soube que o quinino estava valendo ouro e só era achado no mercado negro, incluindo as falsificações.

Que história, compadre, não pare! Ô, Joca, mais uma!

Plano de combate - Chegando em Coreaú, fui direto pra casa do Dr. Josias, o médico, sem nem passar na minha casa. Expliquei rapidamente a situação, carregando nas tintas da desgraceira mundo afora, e pedi pra ele me acompanhar até o gabinete do prefeito. Lá eu contei tudo o que eu sabia da doença, do pandemônio, e dos cuidados para evitar a peste e talvez contê-la. Daí propus um plano de ação de três pontos. A gente precisava montar pelo menos um posto de atendimento no centro da cidade e outro no distrito de Araquém; obrigar o povo a ficar em casa; e providenciar um adjutório para os pobres, com mantimentos, querosene e remédios. Seu Arthur, não é de ver que a moléstia do prefeito riu na minha cara? Disse que esse plano era coisa de um maximalista, que a gripe espanhola não passava de um resfriado, que a prefeitura não estava ali para sustentar vagabundos e por aí foi. O sangue me subiu à cabeça e eu quase partia pra cima do coronel, não fosse o Dr. Josias me segurar. Saímos de lá, eu e o doutor, e fomos terminar a conversa na minha casa.

Que coisa, seu Prado!

Quando eu cheguei em casa fiquei ainda mais nervoso. Soube que o meu cunhado, o Zeca da Sônia, tinha acabado de morrer da gripe, e que vários amigos meus já tinham sido enterrados, o Tonho alfaiate, o compadre Benício do açougue e o meu primo Sebastião. A minha sogra, coitada, escapou por pouco. O pior, fiquei sabendo, é que a doença tinha começado a se espalhar em Coreaú três ou quatro dias depois do prefeito chegar do Rio. O desgraçado trouxe a doença! Também soube que o filho da égua, em vez de acionar a máquina da prefeitura para ajudar o povo, estava promovendo comícios, distribuindo vidrinhos de quinino em troca de voto. Ah, eu mato esse filho da puta! Gritei, me levantei da cadeira, e o Dr. Josias me segurou de novo.

Não estou acreditando! Como é que pode? Joca, outra!

Deboche - Vai daí o Dr. Josias e eu saímos para ir até a casa do vigário, o padre Antonino, sujeito razoável. Ele suspendeu as missas e as novenas logo depois do início do surto, pedindo aos papa-hóstias para rezar em casa. Deus está em todo lugar, não só na igreja, disse ele. Então eu desfiei o rosário da catástrofe e expus o meu plano. O padre topou na hora. Mas como convencer o prefeito, perguntou. Combinamos de procurar o coronel Chico, os três. Nem tinha dado as 9h na manhã seguinte e a gente já estava na prefeitura. O coronel nos recebeu de pé, cara de deboche. E com afronta. Ehê, berrou, lá vem o bando dos santinhos socialistas querendo salvar o mundo. Nem precisam começar a prosa que eu não vou executar o plano do Totonho nem que o bode tussa. Não vou parar a cidade por causa de um resfriado nem dar auxílio pra vagabundo. Não mesmo! Está encerrada a audiência! Ah, vocês estão convidados pro baile que vou dar hoje à noite no salão do lado da padaria do Rabelo. Quem estiver com febre que fique em casa tomando chá de limão com alho! De novo o sangue me subiu à cabeça, e outra vez o Dr. Josias me segurou. Saí dali fuzilando. Pedi desculpas ao médico e ao padre, e disse que precisava pensar um pouco. Na verdade, eu já estava decidido!

Decidido a quê, Prado? Não fique exaltado, compadre. Me desculpe a intimidade, mas já estou lhe chamando de compadre, viu! Fique calmo e me conte o resto da história. Vou pedir mais uma. Joca!

Arthurzinho, meu compadre, eu voltei pra casa mudo, caladinho. A mulher me olhou com medo, soltou um muxoxo. Me tranquei no quarto e só saí quando ela me chamou pro almoço. De tarde, fui pra farmácia. Eu precisava saber como ia o negócio e precisava detalhar o plano de contingência. Pedi ao João e ao Pedro, os meus meninos, pra fazer uns folhetos com a lista dos cuidados contra a gripe. Separei os remédios que tinha trazido de Natal, e fiz uma lista de conhecidos que podiam me ajudar a mobilizar o povo. O Dr. Josias e o padre Antonino também estavam preparando as listas deles, a meu pedido. Trabalhei na farmácia até as 7 e meia e de lá passei em casa pra tomar um banho. Nem jantei. Vesti o paletó e fui direto pra padaria do Rabelo. Ele se assustou com a minha cara, mas não disse nada. Pedi um café e uma broa da Palma. Seu moço, eu tremia que nem vara verde!

Meu Deus, já estou adivinhando o que vai acontecer!

Dali a meia hora, Arthur, ouvi uma algazarra. Era o prefeito chegando. Saí da padaria, me aproximei da figura, ele cercado dos puxa-sacos, tirei a garrucha do bolso do paletó e dei um tiro bem na testa do bruto. Pôu! Não deu tempo dele falar nem “ah”!

Caramba!

Todo mundo ficou em silêncio sem saber o que fazer. Ninguém se mexeu. Daí eu fiz um discurso gritado, quase chorando. Disse que aquele meu gesto extremado era uma medida profilática, necessária  para salvar a vida dos cidadãos de Coreaú. Contei o que tinha acontecido comigo, o que era a gripe espanhola, contei as minhas conversas com o Dr. Josias, o padre Antonino, o meu plano de contingência, e as desfeitas do prefeito.

Caramba de novo!

Esse prefeito, minha gente, é que trouxe a gripe do Rio de Janeiro para a nossa cidade, e em vez de guerrear, ele se aliou à peste! Esse cabra era um perigo para as nossas vidas! O canalha do coronel Francisco Portela de Carvalho era uma ameaça sanitária! Não é mais! Arthur, seu moço, uma parte da multidão começou a me aplaudir. A outra ficou ainda em silêncio, abobada. Mas ninguém levantou um dedo contra mim. Ninguém. Daí eu perguntei quem é que podia se voluntariar para ajudar na mobilização contra a gripe, quem é que podia participar do meu plano de mobilização e combate contra a gripe. As mãos começaram a se levantar. Eu pedi ao Rabelo e a dois outros rapazes para anotar os nomes dos voluntários. Duas horas depois a gente tinha mapeado Coreaú inteirinha e também o Araquém, definindo quem iria tomar conta de cada rua, informando a população, distribuindo comida, remédio e querosene a quem precisasse. 

Arriégua, como vocês dizem aqui no Ceará!

Ah, nem te conto! O delegado Saboia tinha aparecido logo depois do tiro. Mandou recolher o corpo do prefeito, ouviu calado o meu discurso até o fim, e só então me abordou pra dizer que eu devia comparecer à delegacia no dia seguinte para que ele pudesse lavrar o flagrante. Eu confio no senhor, seu Teotônio! Pois mal cantou o galo, eu estava na delegacia, com a cara amarrotada de pouco sono. O Saboia cumpriu as formalidades, eu toquei o piano, e ele disse, pra meu espanto, que eu estava em liberdade condicional até passar a epidemia. 

Inacreditável!

O fato é que me deixaram comandar o esforço de guerra de Coreaú contra a gripe espanhola. No fim, tivemos o menor índice de baixas no Noroeste do Ceará, 27 mortos. Se a gente não tivesse agido, talvez fossem 270. Descobri depois que o delegado, na mesma noite do assassinato, agiu de maneira pragmática. Ele se acertou com o vice-prefeito, com os intendentes, com o juiz, com o promotor público, e com mais não sei quem, para me deixar livre durante a pandemia. Com a morte na cacunda, Coreaú podia muito bem esperar o julgamento, o Saboia pensou. A gripe foi desaparecer só em dezembro. O julgamento foi marcado pra fevereiro. 

Meu Santo Padim Ciço Romão Batista, como vocês dizem, valei-me! Joca, solta a saideira!

Pois valeu mesmo! O julgamento parecia uma festa. Meu advogado arrolou 38 testemunhas para a defesa. Veio uma caravana de Sobral pra assistir. E o interessante é que a sessão não durou nem três horas…

Qual foi a linha da sua defesa? O que alegou o advogado alegou? Joca, cadê a  cerveja, seu menino?

Legítima defesa - O cabra foi brilhante nas alegações, sem floreios. Depois de historiar a adoção do instituto da legítima defesa desde o Deuteronômio e o Código de Hamurábi, ele simplesmente elencou os pontos que regulam a matéria nos artigos 32, 33 e 34 do Código Penal. O crime do meu cliente evitou um mal maior? É claro que evitou! O meu cliente, infectado diretamente pelo prefeito, salvou a vida de quem, além da vida dos membros de sua família? Minhas senhoras, meus senhores, meritíssimo, senhor representante do Parquet, Teotônio do Prado salvou a vida de dezenas de cidadãos de Coreaú e dos municípios vizinhos com o seu plano de contingência sabotado pelo prefeito. Que ações promovidas pelo coronel Portela de Carvalho podem ser consideradas um mal maior em comparação com o seu  assassinato? Foi ou não foi ele um agente consciente e malicioso da propagação da gripe? As testemunhas, em resposta, desfiaram fatos e mais fatos, incluindo os inferninhos que o coronel Chico andou promovendo na zona pra fazer a campanha do quinino. Teria havido meio menos prejudicial para deter o prefeito? Provou-se a probabilidade da eficácia do crime na contenção da epidemia? A discussão foi por aí…

Vou apelar agora ao meu São Sebastião, o santo flechado do Rio que nos protege contra a peste!

Não brinque, compadre! Foi um horror essa experiência! Eu ali, com medo de passar o resto da vida na cadeia, mesmo sabendo que matar em legítima defesa não é crime. Mas eu matei um homem, quase à traição! O juiz nem tinha terminado de perguntar se eu me considerava culpado ou inocente, e eu disse “culpado”! Houve protestos na galeria e alguns membros do júri gritaram. Inocente! Inocente! Até o promotor pegou leve. Formulou as acusações por dever de ofício. No fim, eu fui absolvido por unanimidade. O juiz desceu do pedestal e veio me abraçar! O promotor me  cumprimentou como se eu fosse um igual! E eu saí dali pra rua que nem um santo em cima do andor, levado nos braços do povo. Você não é de ver que, menos de uma hora depois, um intendente do PTR e outro do PLP me ofereceram a candidatura de prefeito para as próximas eleições! Ô, raça!

Ô, Prado, que história, compadre! Você precisa escrever um livro contando essas aventuras. Mas me diga, o que é que você tem feito nessas últimas semanas, e o que pretende fazer nas próximas? Por que você não vai passar umas férias com a patroa lá no Rio? Vocês podem ficar na minha casa, vai ser uma honra! 

Ah, meu amigo, eu tenho de tocar a farmácia. E o resto do tempo estou dedicando ao estudo da Teoria da Relatividade do compadre Alberto Einstein, que eu acho sensacional, o Isaac Newton que me desculpe! Imagine, o sujeito descobriu que a própria luz se verga porque percorre um caminho que é curvo na vizinhança de um corpo massudo! Vou até escrever um artigo sobre isso com o título “O espaço-tempo de Einstein se parece com as estradas do Ceará: tem também catabius”! 

Você é engraçado, Prado! Pois eu vou contar pra todo mundo que aqui no Ceará a única coisa que não se verga é um sujeito chamado Teotônio do Prado! Saúde, compadre! Joca, a conta! Meu amigo Totonho, essa eu pago, você é meu convidado.

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