Antonio Carlos Queiroz -
Considero calhordas @s militantes que usam conjunções adversativas depois do nome de Marielle Franco, vereadora do PSOL, heroína do povo brasileiro!
“Ah, por que não dão voz para os outros 50 mil jovens assassinados todo ano”, perguntam esses idiotas, sem considerar que esses meninos são calados antes de poderem expressar suas vozes. No caso de Marielle, ela falou bem antes, construiu sua carreira política denunciando os executores do Estado Caveirão.
Insinuam até que Marielle seria, agora, um produto da TV Globo. Ora, façam-me o favor!
Noves fora tudo — Viva Brizola, o único que enfrentou o monstro! —, a Globo está fazendo uma boa cobertura jornalística do fato. Foi a reportagem da emissora que obteve, com exclusividade, as últimas imagens da vereadora e do carro de seus executores, com placa e tudo, peças essenciais para o esclarecimento do atentado.
Essa história de “captura de narrativa” é conversa pra boi dormir. O que nós queremos saber é quem executou Marielle, a mando de quem, e com qual objetivo. Se o Diabo nos der as respostas adequadas, parabéns para o Diabo (obrigado, Churchill, pela inspiração)!
Chega de lero-lero e mimimi! O mundo é objetivo, composto de causas e efeitos, e cheio de contradições. Não dá pra entendê-lo com ideologias supersticiosas, teorias conspiratórias e excesso de entusiasmo!
Mais fortes são os poderes do povo!
Viva Marielle Franco!
Viva @s lutador@s do povo!