"A vida é de quem se atreve a viver".


No Rio, a atividade está marcada para amanhã, sexta, 26/10, a partir das 16h, na Praça da Candelária, Centro. Em todas as capitais e cidades do interior também haverá atos públicos na sexta e no sábado, 27/10.
Campanha de Haddad estimula atos para a virada de votos

Com uma diferença reduzida a cinco pontos, segundo pesquisa da Vox Populi, o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, convoca atividades de rua nos últimos dias que antecedem a votação com o objetivo de promover “um verdadeiro tsunami na virada de votos”.

No Rio de Janeiro, a atividade está marcada para amanhã, sexta, dia 26/10, a partir das 16h, na Praça da Candelária, Centro. Em todas as capitais e cidades do interior também haverá atos públicos na sexta e no sábado.

Segundo os organizadores, “esses últimos dias são cruciais para a democracia brasileira. Ou o país retoma o rumo da soberania, da garantia de direitos, da força do povo e do desenvolvimento ou o Brasil cairá em um obscurantismo sem tamanho. Não se trata mais de uma eleição comum, mas sim da escolha entre um projeto que representa uma frente ampla democrática e, do outro lado o atraso, o retrocesso, a truculência e o autoritarismo”.

Os movimentos sociais, os partidos democráticos e populares e o povo estão mobilizando suas bases para o Dia Nacional de Mobilização contra a candidatura de Jair Bolsonaro.

Haddad disse que “é preciso conquistar os eleitores indecisos e aqueles que votaram em Bolsonaro no primeiro, pois estes estão sendo enganados com propagandas mentirosas”.

A nova rodada da pesquisa CUT/Vox Populi confirma o crescimento das intenções de voto no candidato Fernando Haddad (PT) e a queda do candidato de extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL), que chegou a dar entrevistas dizendo que estava com a faixa presidencial nas mãos.

Realizada nos dias 22 e 23 de outubro, depois do escândalo do WhatsApp e da fala de Bolsonaro dizendo que vai prender ou exilar os opositores, a pesquisa mostra que os eleitores estão mudando a intenção de voto ou voltando a ficar indecisos, exatamente como revelou o levantamento realizado pela CUT-Vox nos dias 16 e 17.

Na simulação estimulada, quando o entrevistador apresenta os nomes dos candidatos, Bolsonaro aparece com 44% das intenções de votos contra 39% de Haddad.

A diferença entre os dois candidatos é de 5%. Se for considerada a margem de erro da pesquisa, que é de 2,2%, a diferença entre as intenções de voto em Haddad e Bolsonaro pode chegar a 1 ponto percentual (2,2% a menos para Bolsonaro e 2,2% a mais para Haddad).

A pesquisa mostra também que 17% dos eleitores ainda estão indecisos. Desse total, 12% disseram que não vão votar em ninguém, vão votar em branco ou anular os votos. Outros 5% não sabem ou não quiseram responder. Os percentuais são exatamente iguais aos da pesquisa anterior.

Os percentuais de votos válidos, excluídos os brancos, nulos, ninguém ou não sabem ou não responderam, também são idênticos aos da pesquisa anterior: 53% para Bolsonaro e 47% para Haddad.

A simulação espontânea, quando o entrevistador apenas pergunta em quem o eleitor vai votar, aponta Bolsonaro com 43% das intenções de votos contra 37% de Haddad, os mesmos percentuais do levantamento realizado nos dias 16 e 17.

Neste cenário, 13% disseram que não votarão em ninguém, votarão em branco ou anularão o voto e 7% não sabem ou não responderam. Na pesquisa anterior, os percentuais eram de 12% e 8%, respectivamente.

No cenário estimulado, o Nordeste, Região onde o candidato petista apresentou os maiores percentuais de intenção de voto durante toda a corrida presidencial, aumentou o número de eleitores que pretendem votar em Haddad: de 57% para 60%.

Os percentuais de intenção de voto em Haddad também cresceram entre os homens (de 35% para 37%), entre os maduros (de 37% para 41%); entre os eleitores que têm até o ensino fundamental (de 44% para 47%) e entre os que ganham até 2 salários mínimos (45% para 50%).

Os percentuais de intenção de voto em Bolsonaro registraram queda de 27% para 25% na Região Nordeste, entre os homens – de 53% para 49% -; entre os maduros – de 48% para 43%.

Religião

Considerando apenas os válidos, as intenções de votos para presidente apresentou pouca variação. Haddad oscilou positivamente um ponto percentual entre os católicos (de 42% para 43%), 2% entre os espíritas (de 38% para 40%) e 4% nos que se declararam sem religião (de 42% para 46%). Mas oscilou negativamente 3% entre os evangélicos (30% para 27%) e 6% nos que declararam seguir outras religiões (de 48% para 42%).

Rejeição

O percentual de rejeição a Fernando Haddad se manteve estável (41%). Já a rejeição a Bolsonaro aumentou 2% entre a pesquisa anterior e a rodada realizada nos dias 22 e 23 – de 38% para 40%.

O maior percentual de rejeição contra Bolsonaro foi registrado no Nordeste (59%). Já os eleitores do Sudeste e do Sul rejeitam mais Haddad, 48% em cada Região.

52% dos que se declararam negros e 42% dos pardos rejeitam Bolsonaro. Já entre os que se declararam brancos, o percentual de rejeição de Haddad sobe para 49%.

Metologia

A pesquisa CUT-Vox Populi foi realizada entre os dias 22 e 23 de outubro. Foram feitas 2.000 entrevistas pessoais e domiciliares com eleitores de 16 anos ou mais, residentes em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior de todos os estratos socioeconômicos. Os entrevistadores foram em 121 municípios.

A margem de erro da pesquisa é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

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