"A vida é de quem se atreve a viver".


Weintraub foi considerado possuidor de "completa falta de educação e de respeito à democracia", além de "incompetente".
Weintraub é 'persona non grata' em Brasília

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub recebeu ontem (12/8) o título de persona non grata pela Câmara Legislativa do Distrito Federal. A moção de repúdio, aprovada por unanimidade dos 24 deputados distritais, diz que Weintraub não merece consideração da capital da República por notória incompetência “na condução das políticas educacionais”.

O documento, de autoria do deputado distrital petista Chico Vigilante (na foto, abaixo), cita ainda a "completa falta de educação e de respeito à democracia e às instituições" do ex-ministro.

Vigilante lembrou que Weintraub já se referiu ao DF e habitantes como "porcaria e cancro de corrupção e privilégio".

Antes da moção de repúdio, Weintraub já tinha sido multado em R$ 2 mil por desobedecer a obrigatoriedade do uso de máscara em manifestação pró-Bolsonaro.

Weintraub deixou o governo em junho deste ano, depois de se envolver em ofensas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é alvo de investigação que apura os responsáveis por fake news, além de processo na Justiça do DF sobre declarações racistas contra o povo chinês.

O próprio ex-ministro anunciou a saída, em 18/6, em um vídeo ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, disse que deixaria o posto para assumir como representante do Brasil na diretoria do Banco Mundial, onde foi aprovado no mês seguinte.

Além de Weintraub, já foram considerados persona non grata Augusto Pinochet, ditador chileno, em 1998; Jean Pierre Juneau, embaixador do Canadá, devido a proibição de importação de carne bovina brasileira, em 2001 e George W. Bush, ex-presidente dos Estados Unidos, com moção aprovada em 2003.

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