"A vida é de quem se atreve a viver".


A pianista brasiliense Marina Rabelo de Queiroz na RPL
Capoeira e piano, o ritmo no encontro de duas culturas

Nesta entrevista à República Popular das Letras (RPL), a pianista brasiliense Marina Rabelo de Queiroz, doutoranda na Universidade de Genebra, explica por que os alunos de música que jogam capoeira parecem ter mais facilidade no aprendizado das estruturas rítmicas.

Em sua pesquisa, Marina estudou fatores como a corporeidade e a simbologia envolvidas no diálogo de duas tradições musicais muito diferentes, uma, escrita, e a outra, oral.

Na primeira, os alunos de piano desenvolvem gestos especiais para construir o repertório, e os estudantes de música da escola primária mantêm os gestos mais próximos de seu uso cotidiano. Nos dois casos, a aprendizagem dos ritmos é gradual.

Já na tradição oral da capoeira, os alunos sofrem rupturas, aprendendo desde o início gestos e ritmos muito complexos, mas sem teoria musical.

Durante o bate-papo, Marina executou trechos das seguintes peças para piano: Impressões Seresteiras e Festa no Sertão, de Villa-Lobos; Estudo opus 10 n° 12 (Revolucionário) de Chopin; Prelúdio em ré menor BWV 875 de Johann Sebastian Bach; e o tango brasileiro Odeon, de Ernesto Nazareth.

Infelizmente, a gravação saiu com falhas devido a um defeito no pedal do teclado.

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Produção: Studio 8itobits
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Veja aqui a íntegra do bate-papo:

https://www.youtube.com/watch?v=60VZnpBeA9w

 

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