O cérebro nos prega peças sugestivas nas manhãs ensolaradas do domingo
Quem dinamitará os canhões de Navarone?

Antônio Carlos Queiroz (ACQ) –

Volta e meia o cérebro nos apronta cada uma! Amanheci o domingo ensolarado lembrando cenas de Os Canhões de Navarone, um dos melhores filmes de guerra que já vi, com um elenco de tirar o chapéu, direção soberba e épica trilha sonora.

Para fazer babar os mais velhos, listo as feras: Gregory Peck, David Niven, Anthony Quinn, Stanley Baker, Anthony Quayle, Irene Papas, Gia Scala e James Darren. O diretor, J. Lee Thompson.

A música foi composta por Dimitri Tiomkin, o único soviético que brilhou em Hollywood. O próprio Tiomkin, excessivamente modesto, dizia não ser nenhum Prokofiev. No entanto, Anna, A Lenda de Navarone e Missão Cumprida, peças da trilha sonora, são algumas pérolas de seu imenso repertório.

Os Canhões de Navarone (1961) integra um ciclo de grandes produções britânicas junto com A Ponte do Rio Kwai (1957), O mais longo dos dias (1962) e Fugindo do Inferno (1963).

Eis a trama: O ano é 1943 e dois mil soldados britânicos estão encurralados na ilha fictícia de Kheros, território da Turquia ainda neutra, pressionada pelos nazistas e também pelos Aliados a entrar na guerra. A Marinha britânica não tem como resgatar os militares porque seus navios entrariam na linha de tiro de dois gigantescos canhões alemães instalados na íngreme (e também fictícia) ilha de Navarone. A solução é explodi-los. Mas como? Os aliados mandam um comando liderado pelo major Roy Franklin (Anthony Quayle) até a fortaleza com a missão de dinamitar os canhões. Franklin convence o capitão alpinista e poliglota Keith Mallory (Gregory Peck) a entrar na empreitada. O coronel grego Andrea Stavros (Anthony Quinn), namorado da guerrilheira Maria (Irene Papas), faz parte do grupo, a despeito de odiar o capitão Mallory, a quem jura matar depois da tremenda tarefa, por culpá-lo pela morte de sua família. O cabo Miller (David Niven) é o especialista em explosivos. Anna (Gia Scala), que teria escapado da prisão e das torturas dos nazistas, é amiga de Maria.

O cérebro realmente nos prega peças. Estou aqui conversando com o meu zíper: e se a ilha de Kheros fosse hoje o Brasil, e Navarone o Palácio do Planalto? Quem seriam o major Roy Franklin e o capitão Keith Mallory? Quem faria o papel do coronel Stavros? E o do fogueteiro cabo Miller? Quem se atreveria a interpretar Maria?

Voluntárixs da Pátria, tem uma cópia dublada do filme no YouTube, partida em duas partes: aqui a parte 1e aqui a parte 2

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