Até o dia 6 de agosto, na Praça do Trabalhador, em Ceilândia. Evento realizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Cerca de 200 camponesas e camponeses participam do encontro para comercializar artesanatos e alimentos produzidos agroecologicamente.
O deputado distrital Chico Vigilante (PT), que destinou recursos de emendas para a realização do evento, disse que “o objetivo é mostrar para as pessoas que não conhecem o MST, o que é o movimento. É mostrar que o MST não é o que é descrito pela grande imprensa, como sendo baderneiros ou invasores de terra”.
Chico ressaltou que “o MST tem condições de produzir alimentos orgânicos em uma escala gigantesca e pregou união entre os movimentos sociais para derrubar os golpistas que comandam o país”.
A deputada federal Erika Kokay, presidenta do PT-DF afirmou que “o MST conseguiu colocar na agenda do país a necessidade da reforma agrária”.
Esta é a 3ª etapa do Circuito de Feiras e Mostras Culturais da Reforma Agrária do Distrito Federal e Entorno. Além da feira, que conta com a participação de assentados e acampados da região do nordeste goiano, noroeste mineiro e do DF, o Circuito traz em sua programação de seminários, rodas de conversas, música, teatro, ciranda infantil e uma praça de alimentação com comidas típicas do cerrado brasileiro.
“Encontros como este, mostram para a sociedade urbana, que os pequenos agricultores, assentados e camponeses são os grandes responsáveis por colocar os alimentos na mesa do brasileiro. Tudo isso, por um preço que não assalta o trabalhador. Defendemos a agroecologia como saída para uma alimentação sem veneno e uma produção que tem no trabalho camponês e na organização do trabalho cooperado, o contraponto à hegemonia do agronegócio”, destaca Marco Antonio Baratto, da Direção Nacional do MST do Distrito Federal e Entorno.
Cidades como Planaltina (DF) e Formosa (GO) já receberam o evento. Além de Ceilândia, o Circuito passará ainda por Unaí (MG) no final do ano.