"A vida é de quem se atreve a viver".


A Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador prepara grandes manifestações contra o governo de Lenín Moreno, que teve que fugir de Quito para Guayaquil.
Ernesto Guevara, presente!

Pedro Tierra –

Neste 8 de outubro de 2019, quando o povo indígena do Equador obriga o governo fantoche de Lenín Moreno a descer de Quito para despachar em Guayaquil é hora de lembrar:

“Quando o Tempo regressar dos seus labirintos

para inquirir a pedra dos séculos

- armado com a artilharia dos relâmpagos -,

este século de cinza e rebeldia

oferecerá a face fugidia deste homem

que escapa aos desígnios do mercado

e sempre recusará o altar dos deuses.

Ernesto Che Guevara: apenas um homem,

talhado em ternura e valentia.

Comandante, companheiro,

que meu verso possa te devolver ao Continente:

dou por terminada a tarefa da ressurreição”.

(Brasília, outubro de 1997)

Centenas de manifestantes cercaram o Palácio Carondelet, sede do governo em Quito, para protestar contra o aumento dos combustíveis.

A Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador está convocando gigantesca manifestação em todo o país. Moreno acusa o ex-presidente Rafael Correa e Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, de estarem por trás das manifestações para desestabilizar o seu governo.

De Bruxelas, onde está, Correa nega envolvimento, e diz que "é clara a insatisfação do povo com o governo de Moreno”.

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