Rhuana Caldas (*) –
Dia quente de céu azul,
Balançando na rede, eu te vejo
Sentado na cadeira onde apoio um dos pés:
A fumaça do meu nome em tua boca,
Um poema incompleto em tuas mãos.
Você me diz que o céu de Brasília não é mais como uma cúpula gigante.
Já faz tanto tempo que não falo teu nome
Embora agora eu te sinta todos esses anos.
Talvez eu deva te chamar por - lar.
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(*) Rhuana Caldas é uma jovem poeta que morou em Brasília até os 7 anos. Hoje vive em Maceió (AL) e publica seus poemas e textos de “Memórias Meio Sóbrias” em seu blog: clique aqui