Micheque fala em línguas, inclusive a língua de Átila, o Huno
A caminho de Budapeste

Antônio Carlos Queiroz (ACQ) -

Nem é preciso insistir, todo mundo viu pela televisão a cara de bunda do Bozo ao final do discurso do Xandão na cerimônia do TSE.

Mal disfarçando a irritação, o elemento catou a Micheque, chamou o Carluxo e os três saíram de fininho pro Alvorada. Calados, cara de cu um, cara de peste a outra, cara de sei-lá-o-quê o terceiro.

O capiroto e mal lavado entrou no palácio furibundo. "Eu esgano o Kojak, aquele filho da puta, caralho, porra!"

- Não tinha como você não ir, pai!, disse o Carluxo. Seria como que uma declaração de guerra por demais conspícua, como já está espalhando a imprensa depois de consultar os costumeiros deuses supraconstitucionais. Temos agora de avaliar a conveniência de manter a parada do 7 de Setembro em Copacabana.

- Ah, essa fodeu! Os morcegões estão assanhados e são até capazes de tentar inviabilizar a nossa chapa. Desgraçados!

- Ô, pai, o mais chato de tudo é que os comunistas estão dizendo que você ficou constrangido de ficar frente a frente com o descondenado. Eu, pelo menos, ganhei uns pontinhos ao apertar a mão do Alckmin.

Nisso ouvem a Micheque na outra sala entoando frases incompreensíveis:

 - Hogy vag? Hogy van? Honnan jött? Hogy hívják? Hovy hivnák? Mi? Mikor? Hol van a mosdó?

- Ô, Michelle, tenha a santa paciência! Isso é hora de falar em línguas? Era só o que faltava!

 -- Ô, Cavalão, isso é húngaro, idiota! Tô estudando húngaro tem um mês. Acho que tá na hora de ligar pro Orbán e já ir reservando uma vaga na escola pra Laura!

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