"A vida é de quem se atreve a viver".


Os organizadores da instalação dizem que “para que a vida da população seja preservada, o governo Bolsonaro/Mourão tem que ter um fim. Trata-se de uma questão de vida ou de morte”.
Instalação: “Entre a dor das perdas e a indiferença de muitos”

O movimento suprapartidário Coletivo Resistência_Ação surgiu para denunciar ao povo brasileiro e ao mundo a tragédia vivida no Brasil. Para isso, realizou hoje (28/6) uma instalação artística na Alameda das Bandeiras, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, utilizando-se de 1.000 cruzes em homenagem às vítimas do coronavírus, e faixas denunciando o genocídio em curso e seus responsáveis.

Diante da pandemia da Covid-19 e da indiferença do governo Jair Bolsonaro-Hamilton Mourão, o grupo considera urgente desvendar essa desgraça e conclamar “amor e solidariedade com as famílias das vítimas”.

Na capital do País vitimado, a intervenção urbana procurou dar visibilidade à dor que pulsa no coração do Brasil; despertar empatia e solidariedade. Mais do que isso, exige Justiça e reparação.

A instalação de Brasília se agrega ao Ato Mundial Fora Bolsonaro, promovido por brasileiros, em mais de 20 países e em mais de 50 cidades em todo o mundo. O Levante Mulheres Derrubam Bolsonaro, por sua vez, se uniu ao Stop Bolsonaro.

O Brasil está mergulhado numa imensa dor: dor escondida, dor que lateja sob os inacreditáveis números das mortes provocadas pela Covid-19.

São vidas perdidas. São famílias destroçadas, sobre as quais não se sabe onde vivem, como sobrevivem, como fazem para suportar esse sofrimento que se oculta sob estatísticas, muito provavelmente, subnotificadas.

O governo do presidente Bolsonaro e do vice-presidente, general Mourão, que se elegeu de forma fraudulenta, apoiando-se em larga divulgação de mentiras, calúnias e injúrias, adotou o ‘negacionismo’ como forma prioritária de ação no enfrentamento da doença provocada pelo Coronavírus.

Optou por inventar curas miraculosas, por confrontar as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), por desqualificar a Ciência e a pandemia, segundo ele, “uma gripezinha”.

Não satisfeito, incentivou e promoveu aglomerações, quando o isolamento seria a única forma de evitar a contaminação em massa pelo coronavírus; sugeriu a seus seguidores invadirem hospitais, o que foi feito com agressões a profissionais da saúde, que vêm entregando até suas vidas no combate à doença.

Ancorada na absoluta irresponsabilidade do atual governo, a doença tomou conta do País, em que pese a ação corajosa de alguns governadores, prefeitos que resistem à barbárie. E não se sabe quando esse pesadelo terá fim.

É preciso dizer que milhares de mortes poderiam ter sido evitadas se o Sistema Único de Saúde (SUS) não estivesse em vias de falecer também, destruído por esse governo privatista, insensível à situação do povo que deveria proteger, principalmente aquelas pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Optou o governo, ainda, por preservar empresas, adotando medidas voltadas, prioritariamente, para a defesa do grande capital, em detrimento dos trabalhadores/as e dos pequenos empresários/as.

Com essas atitudes, está levando ao genocídio o povo que não ama.

Bolsonaro e Mourão só permanecem no poder graças à leniência ou à conivência de muitos, como as de partidos e parlamentares do chamado Centrão, que poderiam contribuir para, imediatamente, dar um fim a essa tragédia.

Os organizadores do evento dizem que “para que a vida da população seja preservada, o governo Bolsonaro/Mourão tem que ter um fim. Trata-se de uma questão de vida ou de morte”.

E acrescentam: “Precisamos de governantes que cuidem do povo, que preservem vidas, que garantam direitos, que tenham empatia com o sofrimento geral!”.


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PS: O evento possui conta de Twitter, de Instagram e de Facebook, com o endereço @stopbolsonaro. Outra maneira de seguir as informações nas redes sociais é por meio da hashtag #StopBolsonaroMundial

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