Os moleques

Luiz Martins da Silva –

Então, escafederam, como no quando eles, no sempre, do vapt, vupt.

No que não se deu fé, já haviam atravessado as pistas e estavam quase lá, em baixo, no baldio, pretexto de goiabas.

Cismaram de descer mais e no mais prá lá se foram, a descobrir a razão de uns pousos. Talvez, uma rês.

Foram seguindo a trilha do apodrecimento recente, mas já convocando alarido.

Havia no meio do caminho uma cerca de arame farpado. Esgueiraram-se e nem licença com propriedade alheia, menino é assim.

Tinham de cumprir ainda com alguns deveres, mas a tarde não era completa. O sol, porém, já declinava; já era ameno nas suas queimações; já em rumorejos de escolher boleros tristes.

Pé ante pé, foram descendo o descambado. Vasta erosão, ribanceira. Aquilo era derrapante, mistura de argila e areia. Não fosse o odor forte, fariam um “esquibunda”. Daria?

Que nada! Danaram foi na carreira, de volta. Desabalados, má sorte, aquilo testemunhar.

Alívio, chegar. A língua, de fora. O coração, pela goela.

– O que foi, peste! (Mãe sempre quer saber antes de serenar o fôlego).
– Um homem, um homem...
– Homem, que homem, menino! Que história é essa?
– Um homem, mãe... Um homem... Morto!